segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MATÉRIAS PUBLICADAS NO JORNAL FOLHA DA PRINCESA


CTG Porteira da Princesa realiza primeira escolha de prendas e peões
Entidade que já existe há cinco anos realizou o concurso pela primeira vez
O dia 25 de julho de 2009 ficou marcado na história do CTG Porteira da Princesa. Foi na tarde fria de sábado que a entidade tradicionalista conheceu as primeiras prendas e peões que irão representá-la durante um ano nos pagos por onde passarem. Integrantes da Invernada artística do CTG participaram do concurso divididos entre as categorias mirim, juvenil e adulto. No dia 5 de setembro serão entregues as faixas aos vencedores, durante o jantar que arrecadará fundos para a viagem da invernada a Piratini, durante a Semana Farroupilha.
O CTG Porteira da Princesa ainda não possui sede própria e faz uso do Salão 11 de Dezembro para a realização dos ensaios da invernada e eventos beneficentes. Mas a falta de sede não é suficiente para que os 28 integrantes do grupo de dança se sintam desmotivados. Durante os cinco anos de formação, a Invernada já realizou apresentações na Fenadoce, além de outros CTGs de Pelotas, Turuçu e Piratini.  De acordo com a Patrão do CTG, Maria Moura, quando as apresentações são realizadas em outras cidades, é necessária a realização de eventos com o objetivo de arrecadar fundos para custear a viagem dos integrantes da invernada.
O concurso que elegeu as prendas e peões do CTG Porteira da Princesa foi divido em três etapas, onde foram avaliados conhecimentos gerais, tradicionalistas e sobre o CTG. Depois de serem submetidos a uma entrevista, os participantes realizaram provas de declamação, dança de salão e danças tradicionais. Todas as categorias passaram pelas mesmas etapas, com exceção do peão adulto, que deve realizar ainda uma prova campeira. De acordo com Paulo Souza, conselheiro da 26ª Região Tradicionalista e integrante da Comissão Avaliadora, a partir do segundo ano todos os peões deverão passar pela prova campeira.
Os candidatos foram avaliados por uma comissão vinda do CTG Raízes, do Fragata. A realização das provas foi baseada nas normas do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), embora o CTG Porteira da Princesa ainda não seja filiado ao Movimento. “Como é o primeiro ano não exigimos vivência tradicionalista nem a prova de artesanato”, enfatiza Paulo Souza ao falar da etapa onde são apresentadas mostras de artesanatos e álbuns com registros das atividades tradicionalistas realizadas pelos candidatos.
Conheça as primeiras prendas e peões do CTG Porteira da Princesa
CATEGORIA MIRIM
PRENDA – Vitória Gabriele
PEÃO – Iuri de almeida
CATEGORIA JUVENIL
1ª PRENDA – Paloma Rodrigues
2ª PRENDA – Natália dos Santos
3ª PRENDA -  Gabriele de Moura Abreu
PEÃO – Felipe Farias
CATEGORIA ADULTO
PRENDA – Andressa Aires
PRENDA SIMPATIA – Júlia Alves Silveira
Moradores sofrem com falta de manutenção de rua
Reivindicação por melhorias na Rua 11 foi entregue em abril e os moradores ainda não viram solução efetiva
Mais um inverno está para começar e os moradores da Rua Jorge Hallal (Rua Onze) continuam sofrendo com um problema antigo: as péssimas condições da rua que mal foi aberta e não recebeu cobertura adequada.  Não fossem as casas dispostas como nas outras ruas, esta não seria percebida como tal, devido à quantidade de pasto e barro que encobrem a via esquecida pelo poder público. Como uma bola de pingue-pongue, a reivindicação feita pelos moradores vai passando pelas secretarias, mas nenhuma ação satisfatória foi realizada.
 “Aqui nós somos completamente esquecidos”, afirma a moradora Irema da Costa. Para o marido dela, o aposentado Ubirajara Costa, que tem dificuldades para caminhar, tudo se torna mais difícil quando precisam andar cerca de três quadras para pegar o transporte coletivo. “Faz seis anos que moro aqui e não se tem uma rua digna, não temos nem parada de ônibus”, diz.
A Associação de Moradores da Vila Princesa (AMOVIP) entregou à Unidade Gestora de Projetos, no início de abril, um abaixo-assinado solicitando limpeza e colocação de cascalho na rua, mas até agora as máquinas da prefeitura só estiveram duas vezes na vila, e não terminaram o serviço. De acordo com o presidente da AMOVIP, Carlos Felz, os funcionários da prefeitura trabalharam em duas sextas-feiras, o que impede a continuidade do trabalho. “Tem que fazer o serviço enquanto o tempo está seco”, afirma o presidente.
O secretário de Obras da Prefeitura, João Tavares, afirma que não atua em ruas não pavimentadas, e que o abaixo-assinado entregue no dia 20 de maio na Secretaria de Obras será encaminhado por ele à secretaria de Serviços Urbanos “Quando for concluir as obras de drenagem, começo a trabalhar na Rua Onze”, é o que promete o secretário de serviços urbanos, Marco Antônio Bretas. De acordo com Bretas, a secretaria de Serviços Urbanos deverá voltar à Vila nos primeiros dias de junho para conclusão das obras de drenagem que estão sendo realizadas no local.
Ainda sob nuvens de pó
Com relação à poeira, outro problema enfrentado principalmente pelos moradores da Avenida Quatro e Rua Treze, o coordenador da Unidade Gestora de Projetos, Jair Seibel, afirma que foram entregues vários abaixo-assinados de outros bairros solicitando pavimentação nas vias por onde passa o transporte coletivo. De acordo com Seibel, a secretaria está buscando recursos para atender a demanda. O coordenador informou ainda que dentro de aproximadamente dois meses os moradores terão oportunidade de realizar reivindicações durante as reuniões que acontecerão em todos os bairros, para elaboração do Plano Plurianual da Prefeitura, onde serão discutidas as demandas e as necessidades dos bairros.
Sob nuvens de pó
Incomodados com a poeira, moradores da Vila Princesa querem fechar a Avenida principal se o problema não for solucionado
Depois de reivindicar soluções para problemas como a manutenção da praça e os buracos na Avenida Quatro, os moradores da Vila Princesa continuam lutando por melhorias. A poeira é uma preocupação constante para comerciantes, motoristas e pedestres que mal conseguem atravessar a rua em meio a nuvens de pó causadas pelo trânsito constante na avenida principal. A Associação dos Moradores da Vila Princesa (AMOVIP) vem recolhendo assinaturas dos moradores solicitando o asfaltamento das ruas por onde passa o transporte coletivo.
Os comerciantes e moradores da Avenida Quatro e Rua Treze são os que mais sofrem com a poeira causada pelo trânsito constante de veículos pesados. Ao longo da Avenida estão localizados o Posto de saúde, a Escola Antônio Rona e a maior parte dos estabelecimentos comerciais da Vila. Alguns comerciantes são obrigados a manter as portas de seus estabelecimentos fechadas para evitar que seus produtos estraguem com a exposição ao pó. “Parece que o produto está velho, não tem como limpar, quando o cliente compra a gente limpa”, salienta o comerciante Santo Reichow.
O presidente da AMOVIP, Luiz Carlos Felz, pretende entregar o baixo-assinado à Unidade Gestora de Projetos ainda no mês de abril. Os moradores pretendem fechar por algumas horas a entrada da Avenida Quatro, impedindo assim a passagem de veículos, caso o problema não seja solucionado logo após a entrega das assinaturas.
Para os moradores da Vila Princesa o asfaltamento seria a melhor solução para o problema da poeira, desde que sejam instalados quebra-molas principalmente nas áreas próximas à Praça e à Escola Antônio Rona. De acordo com os moradores, muitos acidentes vêm acontecendo nestes locais devido ao excesso de velocidade dos motoristas, situação que poderá se agravar se não houver a sinalização adequada.

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